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Sobre mim

Sobre mim

Nascido em Recife, foi em Garanhuns que iniciei meus estudos em Psicologia. Formado pela Universidade de Pernambuco - UPE, trabalho com Terapia Cognitivo-comportamental (adolescentes, adultos e idosos) e Reabilitação e Treino Cognitivos com idosos. Já atuei em Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e na área Organizacional. Mestre em Práticas e Inovação em Saúde Mental pela Universidade de Pernambuco - UPE, campus Garanhuns e doutorando em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP. Apresento seminários para residências multiprofissionais e sou parecerista em revistas da área.
O interesse na prática da Terapia Cognitivo-comportamental nasceu ainda na graduação, assim como os estudos em envelhecimento, através de trabalhos de extensão e iniciação científica. Atualmente integro o Grupo de Estudos sobre Saúde Mental do Idoso, vinculado ao CNPq, da UPE, onde são realizados estudos empíricos e teóricos  desenvolvidos com base nas teorias do envelhecimento, Psicologia Comportamental, Psicologia Positiva, Terapia Cognitivo-comportamental, Neurociências e Psiquiatria.

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Sobre minha atuação

Minha atuação

Terapia Cognitivo-comportamental (TCC)

Tendo seu início na década de 1960, a Terapia Cognitivo-comportamental (TCC), através do psiquiatra Aaron T. Beck, surgiu como uma nova possibilidade de tratamento para a depressão. A então chamada Terapia Cognitiva partia do pressuposto de que o modo como percebemos os eventos diários influenciam diretamente na nossa resposta a esses mesmos eventos.

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A todo o momento nos deparamos com novos estímulos, que por sua vez provocam pensamentos que desencadeiam reações emocionais, comportamentais e fisiológicas. Pensamentos distorcidos podem precipitar respostas a esses estímulos que levam o sujeito ao adoecimento. A avaliação distorcida da realidade contribui para o surgimento de mais pensamentos distorcidos, ou automáticos, que por sua vez alimentam uma crença central de caráter resistente e desadaptativo.

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Crenças centrais obedecem ao modelo da tríade cognitiva, ou seja, crenças subjacentes acerca de si, dos outros e do futuro. Questões relativas à genética, história pessoal e cultura estão diretamente ligadas ao surgimento das distorções no pensamento.

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Focada no “aqui e agora”, a TCC propõe, através de um método colaborativo, o fortalecimento emocional e cognitivo, construindo estratégias, através do desenvolvimento de técnicas cognitivas e comportamentais que visam à construção de crenças saudáveis em detrimento das geradoras de sofrimento. Buscando a aliança terapêutica. Com o crescimento desse modelo de terapia, vários outros foram desenvolvidos a partir do inicial ao longo do tempo, fazendo com que a TCC possua uma grande quantidade de modelos de terapias para diversos transtornos, desde os Depressivos e de Ansiedade, aos de personalidade e psicóticos.

Reabilitação Cognitiva

A Reabilitação Cognitiva, assim como o Treino Cognitivo, é parte de um programa maior denominado Reabilitação Neuropsicológica, que por sua vez engloba uma gama de intervenções que envolvem exames de imagem, reorganização de tarefas diárias, estratégias de fortalecimento de redes de apoio, e reabilitação nos âmbitos afetivo, cognitivo e comportamental, bem como seus treinos. É realizada em conjunto por Psicólogos, Neuropsicólogos, Terapeutas Ocupacionais, Neurologistas e Psiquiatras. Esse programa é indicado para pessoas que sofreram lesões cerebrais e idosos com comprometimento cognitivo leve ou demências já detectadas. O objetivo aqui é proporcionar plasticidade neuronal, ou seja, novas ligações no cérebro que promovem novas aprendizagens.

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A Reabilitação Cognitiva tem por base um planejamento de metas que visam a recuperação e/ou a manutenção da cognição do paciente. Para auxiliar em tal planejamento, algumas escalas de satisfação social e de realização de atividades diárias, testes neuropsicológicos e entrevistas são estratégias comumente utilizadas. Depois de definidas, são postas em prática com o uso de, por exemplo, agendas, calendários, simulação de atividades diárias, aparelho celular e treino de habilidades sociais, sempre com o apoio da família.

Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT)

A Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) surge na década de 1980 como uma variação da TCC por Steven Hayes e colaboradores. Baseada na teoria dos Quadros Relacionais e no Contextualismo Funcional, a ACT trabalha na busca pela flexibilidade psicológica a partir da aceitação com eventos encobertos (emoções, pensamentos e memórias) que causam sofrimento com ações com compromisso, buscando uma vida significativa em três passos: aceitação, escolha e ação. 

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Para atingir a flexibilidade psicológica, a ACT  não busca modificar o conteúdo do pensando, e sim o contexto deste. Seis fases compõem o processo clínico da ACT e estas são trabalhadas concomitantemente: Aceitação, Desfusão, Contato com o Presente, Eu como Contexto, Valores e Ações de Compromisso. O Hexágono de Flexibilidade Psicológica que está localizado após esse texto ajudará no processo de compreensão dessa terapia. E por falar e compreensão, compreender a necessidade do desconforto para o fortalecimento cognitivo e emocional é imprescindível para a ACT.

Fonte: Hayes, Pistorello e Biglan (2008) - Terapia de Aceitação e Compromisso: modelo, dados e extensão para a prevenção do suicídio. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva.

Treino Cognitivo

O Treino Cognitivo é composto por uma série de testes e tarefas específicas de acordo com a demanda do paciente. Baterias como o CERAD e atividades como jogo da memória, palavras cruzadas, caça palavras, elaboração semântica e quiz fazem parte do processo de retomada da qualidade de vida. O diferencial de tais atividades está na adaptação destas para que englobem questões que ativem o âmbito afetivo de quem as realiza.

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Os treinos auxiliam na plasticidade neuronal, estimulando funções cognitivas como memória, atenção, percepção e resolução de problemas.

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É esperado que, em conjunto, Reabilitação e Treino Cognitivos proporcionem ao paciente certo grau de autonomia para realização de tarefas diárias como: manejo de dinheiro, compras, pagamento de contas, higiene pessoal, estudo, trabalho e atividades de lazer.

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